O jitter é a variação no tempo de atraso da sua conexão, uma instabilidade que interfere diretamente em atividades que exigem resposta imediata.
É ele o responsável por falhas como voz picotada em ligações VoIP, imagens congeladas em videochamadas e o temido lag que prejudica o desempenho em jogos online.
No portal Assine, entendemos que uma conexão de qualidade vai além da velocidade, por isso explicamos o que você precisa saber sobre este tema.
Continue a leitura para descobrir em detalhes como o jitter funciona e quais as melhores formas de minimizá-lo.
O jitter raramente tem uma única causa. Geralmente, ele é o resultado de uma combinação de fatores que criam instabilidade no fluxo de dados entre seu dispositivo e o servidor.
Para entender melhor, listamos os principais vilões por trás dessa variação:
Para se ter uma ideia, no universo da telefonia digital (VoIP), um jitter que ultrapassa 40 milissegundos (ms) já é considerado o suficiente para causar uma deterioração severa na qualidade da chamada, resultando em conversas com áudio picotado e interrupções constantes.
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A razão pela qual o jitter é tão prejudicial para essas atividades está em sua natureza: ambas são aplicações em tempo real que dependem de um fluxo de dados contínuo e previsível para funcionar.
Imagine que cada pedaço da sua comunicação — seja um movimento no jogo ou um fragmento da sua voz — é um pacote de dados.
O jitter faz com que esses pacotes cheguem ao destino de forma desordenada e com intervalos irregulares.
Nos jogos online, onde cada milissegundo conta, essa inconsistência se manifesta como o temido lag, com personagens se "teletransportando" pela tela, ações que demoram a responder (input lag) e até tiros que parecem acertar o alvo, mas não são registrados pelo servidor.
De forma semelhante, em videochamadas e ligações VoIP, o mesmo problema causa a voz robótica, imagens que congelam repentinamente e a irritante dessincronização entre o áudio e o movimento dos lábios.
Em ambos os cenários, o problema não é a velocidade da internet em si, mas a falta de estabilidade na entrega dos dados.
Felizmente, o jitter não é uma sentença. Existem maneiras práticas de diagnosticar e combater essa instabilidade diretamente da sua casa.
Com algumas verificações e ajustes, é possível transformar uma conexão instável em uma aliada para suas atividades mais importantes, garantindo que suas reuniões e momentos de lazer não sejam interrompidos.
Vamos aprender!
A maneira mais direta de descobrir o nível de jitter é através de um teste de velocidade online.
Ferramentas como o teste de velocidade do Assine medem apenas download e upload, mas também a latência (ping) e o jitter, que aparece em milissegundos (ms).
Para um diagnóstico preciso, faça o teste conectado via cabo de rede e repita em diferentes momentos do dia.
Como referência, a Obkio indica que para atividades como jogos e videochamadas, o ideal é que o jitter fique abaixo de 20 ms. Valores que ultrapassam consistentemente os 30 ms são um sinal claro de que a instabilidade já está prejudicando sua experiência com áudio picotado e lag.
Se o seu teste apontou um jitter elevado, algumas ações podem resolver o problema:
Se você já tentou de tudo e o jitter continua sendo um problema, a solução definitiva pode estar na tecnologia da sua internet.
Uma conexão de fibra óptica, como a Nio Fibra, foi projetada para oferecer a estabilidade que reduz o jitter a níveis mínimos, garantindo chamadas claras e jogos fluidos, sem travamentos ou atrasos.
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Saiba mais sobre o que é jitter e como ele afeta chamadas e jogos!
Não. Latência é o tempo de atraso, enquanto jitter é a variação ou inconstância desse tempo.
Voz robótica ou picotada indica jitter; quedas completas ou som mudo sugerem sinal fraco.
O Wi-Fi é muito mais vulnerável ao jitter devido a interferências; o cabo de rede é mais estável.
Sim, o jitter afeta qualquer dispositivo online, e os consoles não são exceção, causando lag e atrasos.
Sim, o congestionamento da rede em horários de maior uso é uma das principais causas do aumento do jitter.
Não de forma eficaz; a melhor solução está em otimizar o hardware e a conexão, não em um software.
Não necessariamente. Velocidade (megas) não é o mesmo que estabilidade, que é o que realmente combate o jitter.
15/8/25 21:45
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